Para ser político tem que andar com o povão. O que se percebe é que os políticos que vêm de uma grande massa nos tempos de hoje é quem consegue chegar mais fácil na disputa.

Vamos aos exemplos: Lula saiu do sertão foi para São Paulo, um imigrante nordestino, brigou pela classe dos trabalhadores assalariados braseiros que são maioria, depois de várias tentativas chegou à presidência da República. 

 Agora o popular é ser o grosso, mal educado, dizer o que vem na cabeça e defender a classe militar. Foi assim que surgiu o Messias com várias promessas  que vem quando tem lapso de memória,  que diz as coisas, mas depois diz que não disse. Ai vem os mentirosos que se  identificaram, que é outra classe forte: a dos falsos profetas,  que ensinaram bem direitinho o dever de casa, nos  ensinamentos  que ele o ‘messias’,  aprendeu com esses  falsos profetas desse Brasil a fora. Exatamente aqueles que usam o momento certo da fragilidade dos sentimentos dos menos favorecidos com falsas palavras usando o nome de Deus.

A popularidade está aí em conseguir entra no povão, querer ser como eles, mas sem ser eles. O povão precisa sempre de alguém que vá até eles, mais que não se mistura com eles, pois esse povão precisa de alguém para se espalhar  para acreditar que um dia pode ser como os vencedores. É aquela  linda história, se ele saiu de onde saiu e venceu eu também posso.

Infelizmente esse é o interesse nesse momento. Vamos a mais um exemplo, Doria porque não chega a crescer nas pesquisas no Brasil, apesar de tantas lutas na pandemia, brigando praticamente sozinho contra o negacionismo da pandemia e não consegue crescer.  É muito simples, não se mistura, não coloca bermudas de surfista, não é esportista, não usa sandálias nas ruas, sempre bem arrumadinho e é empresário. Não briga por algumas classes como: professor, militar, assalariados, pobres, não existe uma luta em comum com a população e diria mais que não desperta o povão por não existir uma causa em comum para brigar junto com o povão.

Essa é a diferença entre eles.  Hoje, ainda tem o Moro que já parou o Brasil na luta contra a corrupção que o povo brasileiro não agüentava mais, e dizem que hoje a corrupção acabou. Será? 

 Com o gabinete paralelo com rachadinhas em todas as esferas de governos, dos  municípios até o congresso,  com orçamento secreto de deputados e senadores comprados para votar a favor do governo. Isso  com  dinheiro público, que a população não sabe qual deputado que  recebeu o dinheiro , nem quanto recebeu e, muito menos,  com que foram gastos esse dinheiro do povo brasileiro.

Bem sabemos que a luta de Moro é com uma classe dos mais altos níveis do País, desde advogados, promotores e juízes da mais alta corte do Brasil. Porém, com um agravo que não é mais tão popular como no início. Advogados, Promotores  e Juízes demonstram que não são uma classe muito unida como as outras.  Então, Moro ainda tem muito o quê fazer para decolar e se tornar do povão novamente.

Isso é o que tem para o político brasileiro. O que não se envolve com o povão, não se preocupa em agregar alguma classe trabalhadora menos favorecida, se tornar símbolo da luta e servir de exemplo em prol das suas causas. Esse político não vai chegar lá.

E digo mais, esse é  o momento da turma da saúde se unir. Essa classe de médicos, enfermeiros, agentes de saúde ou seja quem for , que lutem em prol dos seus direitos e mostrem soluções na saúde do Brasil, principalmente nesse momento em que todos demonstraram a sua importância aos menos favorecido e ao mundo se colocando uma pessoa com boas idéias e lutar a favor da nação em busca de soluções e conquistar o povão, se misturando a eles, dizendo que são farinha do mesmo saco, ninguém segura.

Cadê os políticos da Saúde em querer unir essa classe, uma das maiores desse país e fazer a diferença nesse momento?

 Lembrando: tem que ir para o povão, ser do povão, pois são eles a maior voz desse País.

Saúde em campanha é um favor eterno.  Fica a dica.

Texto e foto: Marciano Costa