Alunos de escolas públicas de Parnamirim já vivem a realidade da inclusão. Tiveram início hoje, 3, as aulas do laboratório tecnológico do projeto Include, localizado na Escola Emérito Nestor Lima, no bairro de Passagem de Areia. O laboratório foi desenvolvido, através de parceria entre a Prefeitura de Parnamirim, o Instituto Campus Party, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a UFRN e o Sebrae.

Inicialmente, o laboratório ofertará o curso na área de robótica e tecnologia para 75 alunos, divididos em três turmas de 25 e terá duração de seis meses. Como todo primeiro dia de aula, foi perceptível ver no olhar de cada aluno a expectativa e curiosidade pelas descobertas do mundo tecnológico. Atentos, eles observavam e anotavam as primeiras orientações ditas pela professora Keillany Martinho.

De acordo com a professora, os alunos poderão explorar uma vasta quantidade de equipamentos. “Temos dois óculos de realidade virtual, drone e impressora 3D. O laboratório é equipado com 10 computadores e cinco bancadas contendo diversos componentes eletrônicos”.

O laboratório Include é uma iniciativa do Instituto Campus Party, cujo objetivo é a inclusão de jovens nos conteúdos e práticas de transformação digital, em comunidades de baixa renda, por meio de cursos com metodologia apropriada para o ensino de robótica e tecnologia. Keillany Martinho comentou sobre as expectativas e benefícios que serão proporcionados aos alunos.

“Esse curso tende muito para a transformação da vida. São alunos que nunca tiveram a oportunidade de ter contato com esse tipo de conteúdo. Quando eles virem que podem fazer parte desse mundo, várias portas serão abertas. O limite é onde eles quiserem chegar”, destacou Keillany.

O aluno Isaque dos Anjos, de 11 anos, disse gostar de tecnologia há muito tempo. Empolgado, ele falou do motivo de ter se inscrito no curso. “Eu vim para o curso de robótica porquê eu quero aprender muito sobre tecnologia, ir além do que já sei. Quero criar robôs, programas de computador e muito mais”.

Fonte: Ricardo Oliveira/Ascom